Dejavan Souza Melo, de 36 anos, morreu em confronto com a Polícia Militar (PM) na zona rural de Peixe, no sul do Tocantins, na noite desta terça-feira (25). Ele era suspeito de ass a ex-mulher, Jakelyne Ribeiro Nunes, de 28 anos, a facadas, e abandonar o corpo em uma estrada vicinal. Veja o caso neste link.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o crime ocorreu porque Dejavan não aceitava o fim do relacionamento.
Jakelyne desapareceu na madrugada de segunda-feira (24), no povoado Vila São Miguel, junto com o ex-marido. Familiares relataram que ela já vinha sofrendo ameaças constantes de Dejavan.
O caso foi inicialmente tratado como desaparecimento, mas, enquanto os policiais se deslocavam para averiguar a situação, receberam a informação de que um corpo havia sido encontrado em uma estrada vicinal. Ao chegarem ao local, os agentes confirmaram que se tratava de Jakelyne, vítima de feminicídio.
A PM então intensificou as buscas pelo suspeito, localizando seu carro abandonado e trancado. Diante disso, os policiais reforçaram o patrulhamento na região.
Confronto com a polícia 2n3e4a
Na noite seguinte, dois homens foram avistados em uma casa próxima ao local onde o veículo de Dejavan foi encontrado. Assim que perceberam a chegada dos policiais, os suspeitos se levantaram repentinamente e se esconderam atrás do imóvel.
Diante da atitude suspeita, os policiais tentaram abordá-los, mas foram recebidos a tiros. Houve troca de tiros e, ao cessar os disparos, os militares constataram que Dejavan estava ferido e caído no chão, enquanto o outro homem conseguiu fugir.
O socorro médico foi acionado, mas Dejavan não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O corpo dele foi levado ao Núcleo de Medicina Legal de Gurupi, onde ou por necropsia antes da liberação aos familiares.
De acordo com a SSP, as circunstâncias da morte de Dejavan serão apuradas em um novo inquérito, conduzido pela 94ª Delegacia de Polícia de Peixe, e o caso, a princípio, é tratado como morte por intervenção de agente do Estado.
Já o inquérito sobre o feminicídio de Jakelyne será finalizado e encaminhado ao Ministério Público, com sugestão de arquivamento, devido à extinção da punibilidade do autor pela sua morte.
